quarta-feira, 20 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Oração ao SANTÍSSIMO SACRAMENTO
SENHOR JESUS CRISTO,
realmente presente na Eucaristia,
ensinai-nos a adorar.
SENHOR JESUS, DURANTE A VOSSA VIDA TERRENA
os Vossos discípulos pediram-Vos que os
ensinásseis a orar. E a oração que lhes
ensinastes, partilha da Vossa própria experiência de
intimidade com o Pai, convidou-os a adorar a Deus,
na fidelidade à Aliança, quando Deus Se revelou como
único Deus e Salvador de Israel e proibiu o Povo que se
prostrasse diante de outros deuses. Na oração que lhes
ensinastes, não os convidastes a prostrarem-se diante de
Deus com temor, mas a reconhecerem a Sua ternura de
Pai, a reconhecerem a transcendência de quem habita no
Céu e a desejarem obedecer à Vossa vontade aqui na
terra, como o fazem os Anjos no Céu. Como os vossos
discípulos, nós hoje, prostrados diante de Vós, sem medo
e com amor, pedimo-Vos:
SENHOR ensinai-nos a adorar, a adorar-Vos a Vós, Filho
de Deus, Palavra eterna do Pai,
realmente presente na Santa Eucaristia.
QUE A NOSSA ADORAÇÃO seja o
reconhecimento simples e sincero da Vossa
presença real, da Vossa transcendência divina, do Vosso
amor misericordioso, da Vossa ternura de Bom Pastor.
Adoramo-Vos porque confiamos em Vós,
e em Vós depositamos todo o nosso desejo de viver,
todo o nosso anseio de felicidade,
todo o amor com que amamos os irmãos.
Adoramo-Vos porque Vós sois tudo para nós,
em Vós está o segredo da nossa vida,
a fonte da nossa esperança.
QUE A NOSSA ADORAÇÃO seja acção de graças
e louvor, pela forma simples e silenciosa com que
Vos tornais presente na Vossa Igreja,
sem infundir o temor da Vossa transcendência,
nem sublinhar o nada da nossa fraqueza.
Nesta forma de estardes realmente presente no meio
de nós, sublinhastes a acessibilidade a quem Vos procura,
a bondade de Quem nos ama,
a paciência de Quem nos espera.
ENSINAI-NOS a adorar-Vos com todo o nosso ser,
o nosso corpo e os seus dinamismos,
o nosso espírito e os seus anseios.
Que a nossa adoração seja oferta de todo o nosso ser,
confiança na Vossa capacidade de o redimir,
desejo de Vos conhecer e de Vos amar.
Que o nosso corpo saiba encontrar,
em contacto com o Vosso, a sua própria maneira de Vos
amar e de Vos manifestar a nossa ternura e o nosso
desejo de fidelidade, sem esquecer que a adoração que
Vós preferis é a do coração, aquela dos que Vos adoram
em espírito e verdade.
ENSINAI-NOS a adorar em silêncio para Vos escutar
como Palavra do Pai: ajudai-nos a não preencher a
nossa adoração com sentimentos, desejos, palavras
humanas, mas a acolher a Palavra viva de Deus, aquela
que Vós próprio ouvistes do Pai, e que é a Verdade e a
Vida. Só essa Palavra viva gerará em nós o verdadeiro
silêncio, aquele que não é apenas ausência dos ruídos
humanos, mas o mergulhar do coração na apaixonante
realidade da comunhão conVosco.
AJUDAI-NOS a fazer da nossa adoração um
prolongamento da oferta eucarística,
em que Vos ofereceis sempre de novo pela salvação dos
homens e a que nos quisestes amorosamente associar.
Que a nossa adoração seja oferta, disponibilidade
para a missão, generosidade para o sacrifício,
desejo de fidelidade e de santidade.
ENSINAI-NOS a compreender que, quando cada um
de nós Vos adora, é a Igreja que Vos adora.
Vós, Cabeça da Igreja, partilhastes connosco essa
possibilidade de englobar toda a Igreja no nosso louvor.
Que a nossa adoração seja o lugar para Vos apresentar
todas as necessidades e anseios da Vossa Igreja:
a fidelidade das famílias, a santidade dos sacerdotes, a
fidelidade à missão, o amor pelos mais pobres, o respeito
pela inocência das crianças. Que quando cada um de nós
Vos adora, Vós vos sintais adorado por toda a Igreja.
QUEREMOS APRENDER COM MARIA,
Vossa e nossa Mãe, a maneira silenciosa de Vos
contemplar, a solicitude para Vos acolher e Vos consolar, e
a ousadia para Vos interpelar, como o fez naquela festa de
casamento, em Caná da Galileia. Queremos aprender
com Ela, queremos adorar sempre com Ela, pois, como
Mãe da Igreja, Ela estará sempre com quem adora.
QUE A NOSSA ADORAÇÃO seja experiência de
intimidade conVosco, onde Vos podereis revelar
para melhor Vos conhecermos.
SENHOR, ensinai-nos a fazer da nossa adoração um
louvor da Santíssima Trindade, a perceber, adorando-Vos, que o Pai vos ama no Espírito Santo e que Vós sois
o caminho, o único caminho, que nos levará ao Pai.
SENHOR, semeia no nosso coração o desejo de Vos
adorar; Senhor, atrai-nos para Vós; Senhor, conduzi-nos
ao Pai, na unidade amorosa do Vosso Espírito Santo.
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca de Lisboa
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Um hino à ternura
Como já vem sendo hábito, cada visita a Fátima tem o seu
toque de amor, de paz, de oração e de promessa de uma melhor fidelidade ao que
pedia Maria àqueles três meninos tão bons, a querida Jacinta, o generoso
Francisco e a corajosa Lucia.
Desta vez, além de tudo isto, ia um misto de ansiedade e
admiração. Uma ansiedade por ver tantos rostos de ternura a rezar com Maria,
pois para mim uma das coisas mais belas deste mundo é ver os meninos a rezar. E
a admiração de como era possivel estarem juntas tantas crianças só para visitar
a Senhora de Maio.
Não é descritivel por palavras, mas visitar este templo de
Deus que é a Cova da Iria com estes meninos foi de facto uma experiência de
Deus, um toque de esperança e de confiança que o mundo precisa também da
sabedoria infinita estanpada em cada sorriso, em cada olhar, em cada abraço
destas tão queridas crianças.
Aqueles muitos olhares brilhantes por estarem junto da Senhora
de Maio são reveladores do quanto Deus tem por nós a certeza de um mundo onde o
comprisso, onde a fidelidade e a disponibilidade para abrir o coração à confiança
em Deus é bem real e visivel.
Bendito seja Deus por nos acariciar desta maneira!
Senhora de Maio, ajuda-nos a perceber o que Jesus quer de
nós.
Diác. Pedro Nóbrega
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