terça-feira, 21 de novembro de 2017

"Obrigado mãe, por me teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la." dum Condenado à Morte!


Um preso condenado à morte, enquanto aguardava pela execução, pediu como último desejo um lápis e papel. Após escrever durante vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e pediu que essa carta fosse entregue à sua mãe biológica.

A CARTA DIZIA...

Mãe, se houvesse mais justiça no Mundo seríamos os dois executados e não apenas eu.
És tão culpada quanto eu pela vida que tenho levado.
Lembras-te quando roubei e levei para casa a bicicleta de um menino? Tu ajudaste-me a escondê-la para que o pai não descobrisse.
Lembras-te quando roubei dinheiro da carteira do vizinho? Foste comigo gastá-lo no centro comercial.
Lembras-te quando discutiste com pai e ele foi embora? Ele só queria me corrigir por ter roubado os exames finais de curso que acabei por ser expulso.
Mãe, eu era apenas uma criança. Pouco tempo depois, tornei-me num adolescente problemático e agora sou um homem bastante mal formado.
Mãe, eu era apenas uma criança que precisava de correção e não de aprovação. Mas mesmo assim eu te perdoo!
Só peço que faças chegar esta carta ao maior número de pais do mundo, para que eles saibam que o que faz todos os homens se tornarem pessoas do bem ou do mal...é a EDUCAÇÃO.

Obrigado mãe, por me teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la.

Ass.: O teu filho delinquente.

REFLEXÃO:
Quem se nega a castigar um filho, não o ama. Quem o ama não hesita em discipliná-lo.  (Provérbios 13, 24)

A educação é a arma mais poderosa que podes usar para mudar o mundo. (Nelson Mandela)

Educação e repreensão começam nos primeiros anos da infância e duram até o último dia de vida. (Pitágoras)

É preciso educar as crianças, para que não seja necessário punir os adultos. (Pitágoras)

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

"O Celibato é um dom!" Papa Bento XVI

P. – Santo Padre, sou Pe. Karol Miklosko e venho da Europa, exactamente da Eslováquia, e sou missionário na Rússia. Quando celebro a Santa Missa encontro-me a mim mesmo e compreendo que ali encontro a minha identidade, a raiz e a energia do meu ministério. O sacrifício da Cruz revela-me o Bom Pastor que dá tudo pelo rebanho, por cada ovelha, e quando digo: "Isto é o meu corpo... isto é o meu sangue" oferecido e derramado em sacrifício por vós, então compreendo a beleza do celibato e da obediência, que livremente prometi no momento da ordenação. Mesmo com as dificuldades naturais, o celibato parece-me óbvio, olhando para Cristo, mas sinto-me transtornado ao ler tantas críticas mundanas a este dom. Peço-lhe humildemente, Padre Santo, que nos ilumine sobre a profundeza e o sentido autêntico do celibato eclesiástico. 
R. – Obrigado pelas duas partes da sua pergunta. A primeira, onde mostra o fundamento permanente e vital do nosso celibato; a segunda, que mostra todas as dificuldades nas quais nos encontramos no nosso tempo. A primeira é importante, isto é: o centro da nossa vida deve ser realmente a celebração quotidiana da Sagrada Eucaristia; e aqui são centrais as palavras da consagração: "Isto é o meu Corpo, isto é o meu Sangue", ou seja: falamos "in persona Christi". Cristo permite que usemos o seu "eu", que falemos no "eu" de Cristo, Cristo "atrai-nos para si" e permite que nos unamos, une-nos com o seu "eu". E assim, através desta acção, este facto que Ele nos "atrai" para si mesmo, de modo que o nosso "eu" se torna um só com o seu, realiza a permanência, a unicidade do seu Sacerdócio; assim Ele é sempre realmente o único Sacerdote, e contudo muito presente no mundo, porque nos "atrai" para si mesmo e deste modo torna presente a sua missão sacerdotal. Isto significa que somos "atraídos" para o Deus de Cristo: é esta união com o seu "eu" que se realiza nas palavras da consagração. Também no "estás perdoado" – porque nenhum de nós poderia perdoar os pecados – é o "eu" de Cristo, de Deus, o único que pode perdoar. Esta unificação do seu "eu" com o nosso implica que somos "atraídos" também para a sua realidade de Ressuscitado, que prosseguimos rumo à vida plena da ressurreição, da qual Jesus fala aos Saduceus em Mateus, capítulo 22: é uma vida "nova", na qual já estamos além do matrimónio (cf. Mt 22, 23-32). É importante que nos deixemos sempre de novo embeber por esta identificação do "eu" de Cristo connosco, por este ser "lançados" para o mundo da ressurreição. Neste sentido, o celibato é uma antecipação. Transcendamos este tempo e caminhemos em frente, e assim "atrairemos" para nós próprios e o nosso tempo rumo ao mundo da ressurreição, à novidade de Cristo, à vida nova e verdadeira. Por conseguinte, o celibato é uma antecipação tornada possível pela graça do Senhor que nos "atrai" para si rumo ao mundo da ressurreição; convida-nos sempre de novo a transcender-nos a nós mesmos, este presente, rumo ao verdadeiro presente do futuro, que hoje se torna presente. E chegamos a um ponto muito importante. Um grande problema da cristandade do mundo de hoje é que já não se pensa no futuro de Deus: só o presente deste mundo parece suficiente. Queremos ter só este mundo, viver só neste mundo. Assim fechamos as portas à verdadeira grandeza da nossa existência. O sentido do celibato como antecipação do futuro é precisamente abrir estas portas, tornar o mundo maior, mostrar a realidade do futuro que deve ser vivido por nós como presente. Por conseguinte, viver assim num testemunho da fé: cremos realmente que Deus existe, que Deus tem a ver com a minha vida, que posso fundar a minha vida em Jesus, na vida futura. E conhecemos agora as críticas mundanas das quais o senhor falou. É verdade que para o mundo agnóstico, o mundo no qual Deus não tem lugar, o celibato é um grande escândalo, porque mostra precisamente que Deus é considerado e vivido como realidade. Com a vida escatológica do celibato, o mundo futuro de Deus entra nas realidades do nosso tempo. E isto deveria desaparecer! Num certo sentido, esta crítica permanente contra o celibato pode surpreender, num tempo em que está cada vez mais na moda não casar. Mas este não-casar é uma coisa total, fundamentalmente diversa do celibato, porque o não-casar se baseia na vontade de viver só para si mesmo, de não aceitar qualquer vínculo definitivo, de ter a vida em todos os momentos em plena autonomia, decidir em qualquer momento como fazer, o que tirar da vida; e portanto um "não" ao vínculo, um "não" à definitividade, um ter a vida só para si mesmos. Enquanto o celibato é precisamente o contrário: é um "sim" definitivo, é um deixar-se guiar pela mão de Deus, entregar-se nas mãos do Senhor, no seu "eu", e portanto é um acto de fidelidade e de confiança, um acto que supõe também a fidelidade do matrimónio; é precisamente o contrário deste "não", desta autonomia que não se quer comprometer, que não quer entrar num vínculo; é precisamente o "sim" definitivo que supõe, confirma o "sim" definitivo do matrimónio. E este matrimónio é a forma bíblica, a forma natural do ser homem e mulher, fundamento da grande cultura cristã, das grandes culturas do mundo. E se isto desaparecer, será destruída a raiz da nossa cultura. Por isso, o celibato confirma o "sim" do matrimónio com o seu "sim" ao mundo futuro, e assim queremos ir em frente e tornar presente este escândalo de uma fé que baseia toda a existência em Deus. Sabemos que ao lado deste grande escândalo, que o mundo não quer ver, existem também os escândalos secundários das nossas insuficiências, dos nossos pecados, que obscurecem o verdadeiro e grande escândalo, e fazem pensar: "Mas, não vivem realmente no fundamento de Deus!". Mas há tanta fidelidade! O celibato, mostram-no precisamente as críticas, é um grande sinal de fé, da presença de Deus no mundo. Rezemos ao Senhor para que nos ajude a tornar-nos livres dos escândalos secundários, para que torne presente o grande escândalo da nossa fé: a confiança, a força da nossa vida, que se funda em Deus e em Jesus Cristo!

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Queres ser Santo? Então Ama!

Amar, amar, amar... 

Ouvimos tantas vezes este verbo, que outras tantas são as que nos parece apenas uma utopia, apenas e só uma conversa poética. Contudo, Jesus, Aquele que nos promete o Céu, a eternidade, diz-nos que para fazer a vontade do Pai não podemos amar aos bocadinhos, mas que temos que amar os outros como a nós mesmos, ou seja, fazer a eles o que queremos que nos façam a nós. Que tarefa difícil... Que exigência... Que caminho...
O amor verdadeiro não se alimenta de possessão, alimenta-se de doação, de entrega e generosidade por isso, o amor não subsiste com a intolerância e arrogância, o amor não germina com a separação e malvadez, o amor não cresce com a semente do mal. 
Quem ama escolhe o bem, bem que alimenta a alma, que cria estima que faz crescer a beleza da humanidade, que faz aumentar a certeza do Eu que se torna Nós.
Quem ama, acredita que o mundo é o lugar da Vida e da Esperança, quem ama acredita que a Luz está sempre no fundo daquele túnel cheio de trevas em que muitas vezes está mergulhada a vida, quem ama, apesar dos espinhos agradece verdadeiramente a beleza da rosa.

O amor de Deus, que repousa em nós, convida à Aliança, ao caminho de mãos dadas com aqueles que mais precisam, com os corações que frágeis, precisam do nosso sal e da nossa luz.

Queres ser Santo? 
Então Ama! 

Pe. Pedro Nóbrega 

Eu não queria ir às JMJLISBOA2023, a razão obrigou… A BONDADE GANHOU!

Sim, é verdade, mesmo depois de ter participado nas JMJ de 2011 em Madrid, de 2016 em Cracóvia, durante muito tempo andei desinteressado das...