terça-feira, 24 de junho de 2025

De Barriga Cheia

Há tempo, ao escutar um podcast, ouvia esta expressão de alguém que se sentia grato pelo percurso que a sua vida levava. Não que nunca tivesse tido problemas, stress, momentos de solidão e medo, mas porque sabia que a sua vida, quando agarrada como tal, era simplesmente um mergulho de bênçãos.Na verdade, se olharmos para a nossa vida, se repararmos nas pessoas que são bênçãos para nós, nos medos que já vencemos, nas conquistas e derrotas, nos trilhos inesperados, vamos percebendo que, só por viver, somos abençoados. Só por poder conhecer cada manhã, cada abrir da beleza matinal no contexto do nosso existir, somos, sem sombra de dúvida, portadores de algo extraordinário!Então, porque será que muitos vivemos a sobreviver e não a “superviver”? Porque será que muitos não veem a bênção no que têm e vão construindo? Certamente por falta de gratidão. Falta de encarar o ser grato como o primeiro passo para a ambição de um amanhã melhor. Para isso, é preciso coragem: de ver o agora, o hoje de cada vida, não como sobrevivência, mas como dom; não como medo, mas como superação; não como desastre, mas com a certeza de que cada derrota nos traz, quando a encaramos como caminho, mais vida, mais certezas de que, para lá de cada momento em que tudo parece contrário ao que queremos, há uma força de esperança e luz que nos envolve.
Por isto tudo, de barriga cheia da vida que vou vendo como bênção e dom, te peço a ti, que chegaste até aqui: não deixes de acreditar que é possível. Não deixes agora de acreditar que o trabalho bem feito trará caminho, vida e esperança. Não pares de lutar pelo que parece impossível, pois, antes desse impossível, há um “parece”.
E agora, se calhar perguntas: porque escreveu ele tudo isto? Simples: porque já estive de barriga vazia, e houve quem me fizesse acreditar que um dia iria ter outro olhar, outra forma de estar, outra forma de viver.

Confia!
Pedro Nóbrega
20/06/2025


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